31 agosto, 2011

Review: Pocket Fighter

No último post vimos sobre o jogo SD de lutas com as garotas (e uma suspeita) criado pela SNK para o NGP (Neo Geo Pocket) e hoje o tema continua Super Deformed porém, em 32 bits do primeiro guerreiro da Sony e também para o melhor video game da Sega. Trata-se de Pocket Fighter da Capcom, que reune personagens dos jogos famosos da época juntando Street Fighter com Darkstalkers e claro, muita diversão e o nascimento da trollagem.

O jogo tem visual bem anime e com os personagens em espirito infantil porém, a pancadaria não é nada juvenil e tampoucou criada a leite com pera. No elenco temos Ryu, Ken, Chun-li, Zangief, Sakura, Ibuku, Morrigan (sempre musa), Lei-Lei, Tabasa/Tessa e Felícia. E há os personagens ultra super secretos de “destravar” no qual em meio segundo você encontra um e outro, Akuma e Dan. Os cenários e os golpes dos personagens trazem mais de oito mil referencias diretas ou indiretas de jogos da casa e uma que acho bem suspeita pois se parece e muito com o personagem Gado de Bloody Roar.




Falando nos cenários eles são tão destacados quanto os personagens pois cada cenário nos trás umas graças próprias. Imagine um grande restaurante chinês de lamen (a.k.a miojo no popular) e vemos figuras como Sodom e Bishamon (apesar do MON no nome, ele não é Digimon ok?)numa mesa, Adon quase camuflado no portal de entrada, Rolento like a ninja se rastejando com sua tigelinha de lamen. E que tal então um cenário em montanhas para esquiar? Sim, nós temos. Se tem gelo e esqui, logo o que está faltando? Sim amigos, e ele está lá presente, o pé grande ou Sasquatch. E esse climão é bom para passar férias né? Se eu fosse um chefão poderoso com poderes psyquicos para onde eu iria nos dias de folga? Mas é claro que é ficar derrapando pelo gelo, não é mesmo M. Bison!

Além dos cameo e toda piada nos cenários, os personagens nos reservam algumas também. O jogo é bem simples na jogabilidade, botão de soco, chute e special. Os personagens têm 3 ataques e cada um relacionado a uma gema, conforme você coleta mais gemas daquela cor, mais forte o golpe fica. Akuma é apelão e tem mais golpes que todo mundo, se não gostou tenta dar um coice nele com o cavalo do Ken =P

Entre combinação de soco e chute, os personagens vão ganhando roupas diferentes ou fazem algo inesperado como por exemplo Ryu usando aquele placa do seu cenário no SFAlpha, Akuma dando mergulho ou like pedreiro, Zangief virando novamente the Red Cyclone ao estilo WCW, Morrigan virando garçonete e levando os fapperos a loucura como enfermeira. Felícia curte uns momentos como Mega Man e um dos movimentos mais hilários Chun-Li aparece como Jill Valentine e usa sua handgun, a faca e até mesmo a bazooka.

A parte sonora do jogo ambientaliza e muito bem todo esse lado “festa” e “crianças” do jogo, com onomatopeias que fariam Adam West ficar com inveja por elas não aparecem no seu seriado nos tempos de Batman na feira da fruta, fora as músicas que são marca bem registrada quando a Capcom coloca um jogo de luta no mercado, indpendente de ter versão nova em 6 meses.

Pocket Fighter é um clássico que merece destaque e une perfeitamente o que o chamado “casual” ou “hardcore” busca num jogo, algo muito bom e principalmente diversão, afinal jogos são nossos passatempos ou régua de ego?

No Mercy, FIGHT!
O segredo de beleza revelado: Ler mangás enquanto toma chá xD



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