Uma vez
clássico sempre clássico? Essa pode ser a pergunta a ser feita ou respondida
quando foi anunciado um remake do melhor jogo de tiro de todos os tempos,
CoD/BF faps pira na afirmação, que fora lançado para o Nintendo 64 (lembra
dele?) e continua sendo A referência para multiplay em jogos de tiro. Além de
quebrar o estigma de que jogos “baseados” em filmes são epic fail. Vamos a
análise de Goldeneye 007
Confesso que
em questão do Singleplay, conheço pouco do original, já que na época o que mais
imperou do jogo (praticamente perfeito) foi seu multiplay. Quatro pessoas
jogando ao mesmo tempo, dividindo a mesma televisão e isso sendo muito épico.
Algo comum na época, aliás duas coisas, era sempre ir atrás ma maior tv possível
para jogar Goldeneye com os amigos da melhor forma e, na sua maioria isso era
nas locadoras.
Nos anos 90
era algo muito comum as locadoras tirando um troco extras com o pessoal pagando
pra jogar, bons tempos de pagar R$0,50 cents pra meia hora dos vgs da época e
R$1,00 a hora nos mesmos. Fora os arcades em algumas ou nas casas de jogos,
bons tempos.
Indo agora ao
presente, algumas mudanças ocorrem no jogo lançado para Wii, originalmente o
jogo pega poucas coisas do filme, talvez o motivo do seu sucesso, e chegando ao
remake ele se passa após a Guerra Fria tendo toda a ação na base Facility (nome
troll se verificar o quão labirinto é esse mapa) e por Bond ser interpretado
por Daniel Craig (a personificação da violência), algumas alterações na
história foram realizadas para ficar mais próximo do seu Bond e se encaixa nos
eventos após Quantum of Solace.
Toda a
técnologia de antes, assim como nos filmes atuais, vem diminuindo porém, ficou
modernizada. Em muitas missões Bond vai usar seu smartphone para falar com a
MI6 e enviar fotos pro instagram para a base mostrando muito
do que os vilões pretendem fazer.
O jogo
utiliza bons recursos do DS em seu gameplay. Como padrão o jogo permite usar a
segunda, ou para alguns a melhor, combinação que um shooter pode ter: D-Pad +
Stylus. Usando a Stylus na tela de toque, você movimenta a visão de Bond e por
consequencia sua mira. Enquanto o direcional movimenta o personagem e os tiros
ficam por conta dos botões de ombro (L ou R). Lembrando que os jogos de 007 no DS
trazem a opção canhoto, jogando a movimentação nos botões.
Além de
recorrer à alguns puzzles na tela de toque, como os painéis com teclados, uso
de cardkey, momentos de hacking com pendrives e cabos de rede, uma fase do jogo
trás um uso interessante para prosseguir, talvez até mais do que visto em
alguns Zeldas para apagar as tochas com o mic. Em dado momento, 007 precisa
arrombar uma porta e joga-la longe. O que lhe vem a mente? Uma seta no touch
screen para simular? Melhor do que isso: feche o DS e abra para ver a mágica
acontecer.
Sobre o
multiplayer, ele permite até 6 pessoas e não pude testar. Se ter um N64 ajuda
na experiência, com o DS é necessários que os amigos também tenham um e nisso,
os “hereges” me deixarma na mão (brinks galere).
Goldeneye 007
vale e muito a pena ser jogado, e sua versão maior de Wii também é bem
recomendada pela crítica dita especializada. Se você tem o DS, compre sem medo
ou torça para ganhar de presente como ganhei :D
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