05 novembro, 2012

Review: Mortal Kombat [360]

Mortal Kombat, aquela série que tentou rivalizar com Street Fighter, tendo muito do jogo como inspiração, mas acabou sendo famosa pelo seu diferencial proposital: violência extrema e gratuita. Nos anos 90 chegava aos arcades o jogo que, ao derrotar seu adversário, você podia fazer o que quisesse, principalmente fazer uma morte espetacular!


Mortal Kombat 9, reboot da série praticamente, foi lançado em 2011 para Xbox 360 e Play Station 3, trazendo enfim um jogo digno de tudo que a Nether Realms vinha tentando na geração passada, e chegou perto no Mortal Kombat Armaggedon e no vs DC Universe! Mas isso tudo, não fez o jogo ser o que eles realmente querem, acredito eu, e o jogo ainda tem os bugs que sempre foram notórios e destaques na série.

No "novo" Mortal Kombat, Raiden do futuro é morto porém, antes de morrer nas mãos de Shao khan, consegue enviar todo o destino da Terra e de Outworld para o Raiden do passado (o nosso presente) para que este possa conduzir tudo de forma que a Terra se salve das mãos do imperador do outro mundo.

A história do jogo se desenvolve de forma legal e nos obriga a jogar com todos os personagens. Isso é bom para conhecer melhor o porque de cada um na trama porém, acaba sendo chato ter de jogar com muita gente, principalmente pelos controles.

Há muito tempo os personagens digitalizados por captura de movimento de atores, foi abandonada na série, desde Mortal Kombat 4. Os gráficos 3D enfim chegaram a um bom trabalho hârmonico, nada tão travado e exagerado como em Armaggedon.Os detalhes dos personagens são muito bem exibidos, principalmente por causa das novas adições.

Enfim definindo uma jogabilidade fixa pra série, acredito eu novamente, o jogo enfim melhorou nisso. Se você lembra da série do MKI a MK Gold, a jogabilidade estava definida com golpes altos, baixos, bloqueio e corrida. Tudo isso foi jogado pro alto e ficou uma bagunça na geração passada, ficando praticamente golpe fraco, médio, forte, chute, defesa e breaker!

De tudo isso, agora temos golpe forte e fraco. A defesa sempre presente, fazendo MK menos jogo de luta comparado a quem ele quer rivalizar, os breakers continuam e agora vem o adendo legal: X-Ray. Sim amigos, raio-x, muito sofrimento e violência gratuita a rodo de forma f#da.


Visualmente, um movimento muito bonito, ou feio, que dependendo do personagem tira um dano considerável. Muito bem vindo o adendo, uma pena não salvar o kombate robótico que ficou o jogo. Alguns personagens são muito bons para se jogar, vide Scorpion, outros acabam sendo um teste de paciência para poder pegar o básico para lutar.


Finalizando no gameplay, os Fatalitys enfim ganharam mais atenção no quesito de divulgação. Anteriormente descobriamos os comandos e distâncias de execução com ajuda de revistas ou sites de dicas de jogos. Agora o jogo trás um tutorial muito bom no geral, e tem uma parte para Fatality, ensinando o comando e a distância. Destaco o Fatality do chapéu serra, e o do Coringa incoporado por Shang Tsung, para a alegria do amigo Dalton do Devoradores.


Além de continuar os eventos de MKA, e recomeçar unindo os eventos dos 3 primeiros jogos da série, outros elementos retornam pro jogo como o Toasty! Só quem jogou o inicio da saga vai entender ou lembrar dessa.

Com todos as novidades e problemas, Mortal Kombat se sai bem porém, os problemas e algumas decisões ainda atrapalham a série. Seu retorno ao 2D, novamente indo de embalo no 2.5D de SFIV, levar mais a sério a série e sua história que enfim pode entrar nos eixos. O jogo entra para rrivalizar com os jogos de bloqueio em botão, como Soul Calibur, Virtua Fighter e Dead or Alive.

Ponto para a Nether Realms que vem aproveitando bem as ideias do melhor Mortal Kombat dos últimos anos, Mortal Kombat Shaolin Monks!

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