08 julho, 2011

Review: Pokémon Black/White

Pode um jogo com mais de uma década e meia seguir sua proposta e manter-se vivo e atual sem mudar sua formula, para os novos jogdores? A resposta é sim, ainda mais quando estamos falando de uma das maiores (e até então podemos chamar também de “nova”, mas nem tanto) franquia da Nintendo. Criada pela Game Freaks, Pocket Monsters é fenomeno até os dias de hoje e prova de sua força foi a origem do anime após a criação do jogo, e que segue firme e forte até os dias de hoje na tv japonesa. Com vocês o último game da série até o momento, Pokémon Black/White.

E pensar que sabiamos o nome de todos eles, também pudera, eram somente 151 e hoje em dia já são mais de oito Mew. Passando por gerações, onde tudo inicio nas versões Green/Red, depois tivemos Blue e com o sucesso do anime, a versão Yellow (mais puxada para o anime, lembre-se do paragro anterior) até chegarmos aos atuais Black/White. Nesse “meio tempo” a franquia se renovou e muito, não somente em criar novos monstrinhos, passando a drastica mudança das batalhas (iniciada em Gold/Silver/Crystal) e sempre melhoramento dos gráficos (até então em 2D).

Black/White pega tudo que tem de melhor no jogo, continua a formula “master” e trás pequens mudanças. Ai você se pergunta “legal, pequenas mudanças e o jogo é o mesmo então … ¬¬” a resposta é NÃO. Essas pequenas novidades fizeram uma mudança tremenda na série. Se antes tinhamos batalhas em dupla como um diferecial, agora temos batalhas triplas e em dois estilos 3×3 “normal”, no qual cada Pokémon fica em sua posição no campo e isso influencia quem ele pode atacar e a 3×3 “rotação”, na qual você pode trocar o Pokémon que vai atacar de lugar e até mesmo trocar o monstrinho e sem perder turno.

Na parte gráfica temos quase um jogo de 3DS, o trabalho no 3D do jogo é tão bem feito que as cidades e cenários gaharam novas caras e charmes. O efeito é de cair o queixo quando passamos pelas pontes que existem no jogo. Além dos cenários, na hora das batalhas a camera é dinâmica e os Pokémons agora se mexem com mais vontade, saindo daquela imagem 2D e parecendo mais vivos.

O clima é sempre o mesmo em Pokémon? Agora além do dia e da noite, do Sol e da chuva, as estações do ano passam e influenciam no jogo. O clima altera condições na batalha como a chuva favorecendo ataques do tipo Water, as estações podem influenciar em onde e quando encontrar algumas espécies de Pokémon no jogo.

O gameplay continua muito bom e, ficou muito melhor desde que a série chegou ao DS. A tela de toque dá uma dinamica monstruosa para jogar nas horas das batalhas, seja usando a Stylus ou o dedão mesmo (curioso como muitos jogos ficam melhor com o uso do dedão do que da Stylus …). A Pokedex também sofreu mudaças mas calma, agora é possível também comparar as especies em seus sexos. Alguns mudam algums coisas como por exemplo o rabo do Pikachu ou mesmo diferenças grandes como a do Unfezant fêmeas para o macho (Pokémons pavão).

Se ter novos 100 monstrinhos pode parecer dor de cabeça, o game foca no seu inicio em você se familiarizar bastante com eles e o efeito é muito bom pois você acaba até esquecendo que gostaria de ver “caras conhecidas” para capturar. Depois de finalizar o jogo, os monstrinhos antigos aparecem espalhados pelo continente, começando assim a busca por completar a Pokedex.

O mesmo jogo viciante que foi feito para todos, aquele que quer ser Mestre, aqueles que só querem se divertir, aqueles que só querem fechar o jogo derrotando a E4, aliada a excelente trilha sonora, a Nintendo e a Game Freaks monstram que um jogo pode ser o mesmo em muitos anos e ainda te prender frente as telinhas. Que venha logo Pokémon Grey para 3DS.

Nenhum comentário: